segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vale conferir ,



Acessem o blog http://www.poesiaspoemaseversos.com.br sobre poesias e confiram algumas poesias de Fernando Pessoa  ;




Tabacaria
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim…
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno – não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
( Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa )

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Poesias

Selecionamos  algumas poesias para que conheçam mais sobre o autor :


Poema em linha reta
Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)
[538]

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Uma visão breve sobre a vida e a obra do maior poeta da língua portuguesa:

- 1888: Nasce
Fernando Antônio Nogueira Pessoa, em Lisboa.

- 1893: Perde o pai.

- 1895: A mãe casa-se com o comandante João Miguel Rosa. Partem para Durban, África do Sul.

- 1904: Recebe o Prêmio Queen Memorial Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança.

- 1905: Regressa sozinho a Lisboa.

- 1912: Estréia na Revista Águia.

- 1915: Funda, com alguns amigos, a revista Orpheu.

- 1918/1921: Publicação dos
English Poems.

- 1925: Morre a mãe do poeta.

- 1934: Publica
Mensagem.

- 1935: Morre de complicações hepáticas em Lisboa.


Os versos acima, escritos com o heterônimo de Álvaro de Campos, foram extraídos do livro "Fernando Pessoa - Obra Poética", Cia. José Aguilar Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 418.




*Bibliografia :

http://www.releituras.com/fpessoa_linhareta.asp

domingo, 5 de maio de 2013

 Moderno!

Hoje postamos sobre o movimento MODERNISMO na página criada pelo grupo no FACEBOOK para


"Tenho falado muito sobre mim, mas agora quero falar sobre o movimento MODERNISMO, alguém conhece? como modernista , fui um dos mais importante no auge do movimento em Portugual.
'O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a ideia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.
A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido, ela é sinónimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos.
No Brasil, os principais artifícios do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões académicos. Em paralelo à ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se criar. Como manifestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da tradição literária, temos o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através das influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande & Senzala, dentre inúmeros outros. Revistas da época também se dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia, que foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a sociedade.'

E ai o que acharam ?
Alguém já conhecia o movimento?

Perguntem , comentem!"




Fonte de dados : http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo

Planos de aula 


Seguem os planos de aula desenvolvidos pelo grupo e corrigidos conforme a orientação da professora Lígia Menna

Plano de Aula  - Fernanda Elsborg Fernandes 
   
 Conectando-se com Fernando Pessoa

Objetivo :
Com o auxilio da interatividade social através do blog criado pelo grupo, estudar a obra de Fernando Pessoa, seus heterônimos  .
Além do auxilio do blog , e das aulas planejadas , a página criada no FACEBOOK para o projeto pode ser utilizada como fonte de dados que inspirem os alunos a conhecer e aprender mais sobre o autor .

Recursos didáticos:
Sala de informática com acesso ao blog .

Conteúdos :
Literatura – Fernando Pessoa , Álvaro de Campos , Ricardo Reis, Caeiro .

Tempo estimado :
2 aulas de 50 minutos cada .

Organização da sala :
Duplas ou trios .

Desenvolvimento das aulas :

1° Aula :  Questionamos sobre o conhecimento que os alunos tem sobre o autor Fernando Pessoa, e complementamos as informações que trouxerem com a biografia do autor .

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poetafilósofo e escritor português.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".1
Por ter sido educado na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu perfeitamente o inglês, língua em que escreveu poesia e prosa desde a adolescência. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras inglesas para português e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para inglês.
Ao longo da vida trabalhou em várias firmas comerciais de Lisboa como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".

Álvaro de Campos era um engenheiro português, de educação inglesa, que tinha sempre a sensação de ser um estrangeiro em qualquer lugar que estivesse.
Campos foi o único heterônimo meu a manifestar fases poéticas diferentes ao longo de minha obra. Primeiramente começa como um decadentista, com uma visão pessimista do mundo, mas logo passa para o futurismo. Ao passar por várias desilusões com a existência, assume uma posição niilista, um sentimento de revolta, o inconformismo. Tabacaria é um dos poemas mais conhecidos de Álvaro de Campos.

Ricardo Reis teve uma educação clássica num colégio de jesuítas, formou-se em medicina e por ser monárquico, expatriou-se espontaneamente no Brasil na seqüência da derrota da rebelião monárquica do Porto. Podemos encontrar uma herança clássica em suas obras, através da simetria, harmonia, e um certo bucolismo. Encontramos muitas alusões mitologias, com uma linguagem culta e precisa, sem qualquer espontaneidade.

Caeiro, nascido em Lisboa, ao contrário de Ricardo Reis, teria vivido quase toda a vida como camponês, apenas com uma instrução primária. Após a morte dos pais, permaneceu em casa com uma tia-avó, levando uma vida muito simples até sua morte, por tuberculose.
Conhecido como poeta-filósofo, acreditava que os seres simplesmente são, e nada mais. Não acreditava em qualquer tipo de simbologia para a vida.
Caeiro foi o único que não escrevia em prosa porque segundo ele, somente a poesia seria capaz de dar conta de realidade.
  
Ao final da aula pedimos que a sala se divida em duplas ou trios e que acessem o blog para  pesquisarem poesias do autor ou de um seus heterônimos para trazerem á próxima aula.

2° Aula :  apresentem a poesia que escolheram do autor, serão então debatidas as diversas escolhas e visões das poesias.


Metodologia :
Com as aulas em sala poderemos instruir os alunos ao que pesquisarem e o que buscarem , mas através do blog poderemos facilitar para que o que pesquisem tenha conteúdo e os ajude a aprender mais sobre o Fernando Pessoa.


Avaliação :
Ao final da aula  cada grupo será avaliado pela participação em sala e conteúdo apresentado . 




Plano de Aula   -  Gilson Tavares De Sá


1° TEMA:

 Aula sobre Fernando Pessoa.

Uma introdução sobre quem foi, quais obras e seu trabalho na literatura. Mostrar e disponibilizar informações sobre o poeta fazendo com que os alunos se interessem sobre o poeta e suas obras (Literatura). Alunos do colegial.

2° OBJETIVO:

Fazer com que os alunos entendam as novas formas de descobrir e analisar um conteúdo de Literatura, e quebrar “tabus”. Para isso, os alunos devem em seguida fazer uma pesquisa nas obras do poeta, para que juntos escolhermos uma obra e trabalhar como base; Os mesmos terão conhecimento para em seguida criarmos um grupo de debate e discussão fazendo com que todos se associem ao tema. Ao finalizar esse debate, podemos demonstrar aos alunos que em breve os mesmos terão conhecimento para novos desafios e contexto na vida estudantil. 

3° PROCEDIMENTOS:

Para que o aluno saiba, faça e seja na sala de aula; montaremos grupo de cinema, de teatro e afins e com isso, desenvolver novas formas de agregar o conteúdo ao aluno.

4° AVALIAÇÃO:    

Observar os grupos durante os debates, ajudar e criar situações que levem o aluno á analisar o tema de um outro ponto de vista (possibilidades), elogiar  para estimular o aluno a querer sempre algo mais.                                                                                                    
Teste com possíveis perguntas e dúvidas que surgiram na aula.



Plano de Aula   -  Márcio de Souza e Souza



1. TEMA

A aula a seguir irá abordar o Modernismo, suas características e seus principais autores. Iremos abordar mais minuciosamente Fernando Pessoa.

2. OBJETIVOS

· Mostrar as características do movimento literário;
· Trabalhar com os alunos a análise de uma obra: identificação das características e da corrente que pertence;
· Trabalhar principalmente as obras de Fernando Pessoa;
· Desenvolver a abilidade de análise e compreensão das obras;


3. CONTEÚDOS

· Modernismo em Portugal
· Autores Portugueses
· Atividade Prática

4. DURAÇÃO

Este trabalho será desenvolvido em duas aulas (2 X 50')

5. RECURSOS

Na primeira parte da aula, apresentarei o Modernismo em Portugal, com suas características, através do"Data Show". Na seguanda parte da aula, entregarei cópias de obras de Fernando Pessoa aos alunos para trabalharem em grupo. 

6. METODOLOGIA

A apresentação do Modernismo em Portugal, suas características e seus principais autores, será feita através do"Data Show", sendo uma aula expositiva. No segundo período organizarei a sala em grupos de 4 alunos. Entregarei as cópias das obras e farei com que eles analisem as obras, identifiquem a corrente literária e apontem as principais características para justificar a escolha. Após a finalização da análise, cada grupo irá apresentar suas conclusões para a sala e iremos iniciar um debate em cima de cada obra, mediante os grupos. 



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Continuando a explorar Pessoa

Continuando a explorar  as informações disponíveis na internet  ( porém pouco acessadas ) do autor Fernando Pessoa, postamos hoje um documentário Português que fala sobre o autor e suas obras. A visão do vídeo em si é diferenciada pois foca nas entrelinhas de suas vidas e obras, detalhes pouco faladas sobre suas obras e algumas informações pouco conhecida entre os leitores de seus de seus versos e .

Além de ser na língua materna do escritor; o que acreditamos que gerará curiosidade dos expectadores para o que pretendemos postar mais tarde; algumas curiosidades da língua portuguesa.




Confira o vídeo e aproveite também!


 

                              https://www.youtube.com/watch?v=i6jAcPeY-p0








Postado por : Fernanda, Gilson e Marcio.